
MARIA HIORT PETERSEN COM DIRCEU LEITE E BEN BESIAKOV
Quem lembra da casa de show People no Leblon na década dos anos 80 e 90, certamente lembra da cantora de jazz Maria Hiort Petersen, que se apresentava com grandes músicos brasileiros naquele palco.
Depois da sua participação no programa Jó Soares SBT, o Durval Ferreira decidiu convidar a Maria para gravar um disco em duo com Luiz Eça ao vivo no Au Bar na Lagoa.Passaram se décadas, outros discos foram gravados e muitos shows realizados em vários continentes.
Hoje Maria está radicada no Rio novamente. Homenageando os seus grandes mestres da música, resolveu chamar dois músicos consagrados da música brasileira e do jazz, o pianista dinamarquês Ben Besiakov e o instrumentista de sopros Dirceu Leite para uma pequena temporada na nossa cidade.
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Maria Hiort Petersen Ganhou o prêmio como melhor músico da Dinamarca em 1996, tocando exclusivamente música brasileira, majoritariamente de autoria própria. Até a presente data vem se apresentando com grandes representantes da música brasileira e do jazz como Wagner Tiso, Eliane Elias, Marcos Suzano, Palle Danielsson e Niels Henning Ørsted Petersen Nos anos de 1988-1992 morava no Rio de Janeiro. Contratada 4 noites por semana durante três anos e meio no conceituado boate People ao lado de nomes como JT Mereilles, Luiz Alves, Helvius Vilela, Jon Muniz, Jose Roberto Bertrami e Marcio Montarroyos. Encontros com grandes personalidades brasileiros como Antônio Carlos Jobim, João Gilberto, Edison Machado, João Donato, Luiz Eça, Baden Powell, Durval Ferreira, Mauricio Einhorn e outros tiveram um profundo impacto na sua vida profissional. Reuniu o movimento da Bossa Nova pela primeira vês em 1990 num concerto memorial para o baterista pioneiro do ritmo da Bossa Nova, Edison Machado. Apresentou-se no Jô Soares SBT. O CD de estréia, Encontro Marcado com o pianista Luiz Eça em 1992 foi produzido pelo Durval Ferreira. Encontro Marcado foi a primeira gravação de uma cantora estrangeira sendo produzida e lançada por uma gravadora brasileira. Tem 7 CDs lançados e uma carreira internacional “ Estou contente, é o meu melhor momento: Ela é uma cantora que canta com um suingue danado” Luiz Eça, Encontro Marcado 1992 Ben Besiakov Aos 12 anos, Ben já tocava com diferentes bandas. Nessa época, dos anos 60 e 70, grandes músicos de jazz americano visitavam Copenhagen com freqüência, para tocar no famoso Jazz Club Montmartre. Alguns desses músicos acabaram morando na capital dinamarquesa como por exemplo os saxofonistas americanos Dexter Gordon e Ben Webster e o baixista Oscar Pettiford. Foi no Montmartre que Ben conheceu Ben Webster e passou a visitá-lo em sua casa onde ouviam discos, conversavam sobre música e tocavam juntos. Quando Ben tinha 15 anos, ele começou as Jam-sessions em La Fontaine em Copenhague, onde tocou com pessoas como Johnny Griffin, Dexter Gordon e Finn Ziegler. O seu talento musical foi reconhecido uma vez que fez sua primeira apresentação profissional como pianista em Montmartre em 1969 com apenas 13 anos de idade. Desde 1971, Ben Besiakov atua como pianista profissional e tecladista em diferentes constelações de música ao lado de artistas consagrados, entre outros Joe Henderson, Al Foster, Billy Hart, John Scofield, Art Farmer, Kenny Wheeler, Steve Swallow, Champion Jack Dupree, Ron McClure, Mike Clark, Doug Raney, Richard Boone, Ray Drummond, James Moody, George Garzone, Eric Alexander, Herlin Riley, Danny Gottlieb, Palle Mikkelborg, Marilyn Mazur, Finn Ziegler, Bernt Rosengren, Jesper Thilo, Bent Jædig, Mads Vinding, Alex Riel, Adam Nüssbaum, Anders Jormin além de muitos músicos escandinavos. Dirceu Leite É sem dúvida um dos mais importantes instrumentistas de sopro em atividade no Brasil. Multi-instrumentista, domina com igual maestria desde o flautim até o clarone, passando por toda a família dos saxofones e vários tipos de flautas. Requisitado por nove entre dez estrelas da música brasileira, grava e se apresenta constantemente com artistas como Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Ney Matogrosso. Com o grupo Coreto Urbano participou do Free Jazz em 1998. Em 2001, novamente no Free Jazz, acompanhou o grupo americano The Temptations. Participou da homenagem a Billy Blanco na Sala Cecília Meireles, sob a regência do maestro Gilson Peranzzetta. Com o maestro Mário Adnet fez trabalhos significativos, como gravar ao lado de Randy Brecker e Billy Drews; fez parte da Orquestra Ouro Negro, de Moacir Santos, idealizada por Mário Adnet, e recentemente integrou o “Projeto Jobim Jazz” na gravação do CD. Excursionou com nomes expressivos da MPB por cinco capitais brasileiras, sob a regência do maestro Wagner Tiso. Em 1995, acompanhado de mestres da música instrumental, tais como Raphael Rabelo e Cristóvão Bastos, Dirceu lançou seu primeiro CD, “LEITE DE COCO”, no qual recria obras esquecidas de grandes compositores da música brasileira, além de composições próprias. Esse trabalho foi indicado para Prêmio Sharp como revelação instrumental em 1996. Em 2006 gravou “Cacique instrumental”, que faz uma justa homenagem aos grandes compositores do “Cacique de Ramos” bloco carioca que revolucionou o samba ao incluir o tan tan, o repique de mão e o banjo no samba. Um celeiro de grandes artistas. Essa gravação contou com a participação de Hamilton de Holanda, Rildo Hora, Victor Santos, Chico Chagas e Carlos Malta.
Reservas pelos telefones 21.2543.2962 e 21.96800.8683. Uma realização da Beco das Garrafas Produções – Amanda Bravo.