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Data : 1 / set / 2023
Hora : 21:00
Endereço : RUA DUVIVIER, 37, COPACABANA
Tel : 21 96800-8683 & 21 2543-2962
50,00 (DINHEIRO)

CHANSONG | HOMENAGEM A TOM JOBIM E MICHEL LEGRAND

21:00 (SEX) | Bottle's Bar

Chansong – Homenagem a Tom Jobim et Michel Legrand é um show inédito, idealizado pelo quarteto Valerie Lu, Lucynha Lima, Kiko Continentino e Marcello Ferreira. Dois casais de musicistas, uma francesa e três brasileiros. Com a participação do percussionista Wendel Silva. Quatro vozes, piano, violão e percussão interpretam as canções nas línguas francesa, portuguesa e inglesa com arranjos próprios e únicos. O show passeia pelas obras fantásticas destes dois gênios da música universal, um brasileiro e um francês.

A música, universal como ela gosta de ser, produz pérolas em mundos distintos. Da intercessão de dois desses mundos, Brasil e França, nasceu o projeto Chansong – Homenagem a Tom Jobim et Michel Legrand. Dois casais, uma francesa e três brasileiros, anunciam o encontro do “Jobim francês” Michel Legrand com um dos maiores compositores do século XX, Antônio Carlos Jobim – na definição de Sinatra (“The Voice”).

Este projeto novíssimo e inédito no mundo, teve sua estréia em grande estilo, em março de 2019 no charmoso Teatro Municipal de Niterói/RJ, com as bênçãos de Michel Legrand, dias antes de seu falecimento, através de seu filho e também de Paulo Jobim, filho do nosso maestro maior, que inclusive participou do show de estréia e do segundo show em maio/19, no Blue Note Rio. Com arranjos exclusivos e direção musical de Kiko Continentino, a formação de piano, violão, vozes e percussão, remonta e soa como uma verdadeira orquestra. O repertório promove a audição de clássicos como “Verão de 42”, “You Must Believe in Spring” (do filme “Les Demoiselles de Rochefort”) de Legrand a pérolas jobineanas como “Surfboard”, “Águas de Março” e “A Felicidade”. A viagem musical entre França e Brasil, através das obras de Jobim e Legrand, promete oferecer uma bela e rica paisagem sonora.

Kiko Continentino, pianista, compositor e arranjador. Integrante do renomado grupo Azymuth desde 2015. Toca com Milton Nascimento há 22 anos, com quem fez parcerias e arranjos. Tem sete álbuns autorais lançados. Sua esposa Lucynha Lima, educadora musical, regente, compositora e cantora de voz leve e ágil, com repertório que vai do choro e samba tradicional aos clássicos da bossa-nova e do jazz, tem um disco lançado e está preparando o segundo. A experiente cantora e compositora parisiense Valerie Lu vai da música francesa à MPB e jazz com naturalidade, adotou o Brasil como sua segunda casa e com o marido Marcello Ferreira, violonista, produtor e compositor, vem realizando diversos trabalhos na cena cultural. O casal já tem quatro discos autorais lançados pela Sony Music. Os quatro idealizadores também convidaram pra fazer parte deste time o percussionista Wendel Sillva.

Jobim & Legrand – Um vértice significativo, comum aos dois compositores, é o fato de serem músicos atípicos, inquietos e versáteis. Ambos compositores de farta produção. Legrand, pianista e arranjador como Jobim, também se desdobra na regência das melhores orquestras do seu tempo. Vencedor contumaz de Oscars, se embrenhou pelo cinema e televisão, transitando com absoluta naturalidade no meio erudito em associação com cantores de ópera, ao mesmo tempo em que dividiu a cena com os músicos de jazz, improvisando ao piano em plano de igualdade ao lado de monstros como Phil Woods, Miles e Coltrane. Já Antônio Brasileiro, músico de formação clássica e mente aberta como Michel, circulou das boates da Zona Sul carioca aos estúdios de gravação, atuando como produtor musical e arranjador no Brasil. Até conhecer Newton Mendonca, Vinícius e João Gilberto. E o boom da bossa-nova lançá-lo (meio que a contragosto) até NY, onde conquistou o mundo com uma música altamente original, criativa, sofisticada, leve e poética ao mesmo tempo. Trazendo em seu DNA o samba, modas e ritmos brasileiros, o jazz das big-bands, assim como também a música clássica, principalmente dos impressionistas franceses. As coisas se interligam de forma saborosa. Villa Lobos, maior ídolo de Jobim, também precisou sair de casa em busca do reconhecimento mundial. E o fez na França. E não é de hoje este flerte entre o Brasil e a França. Tivemos, no final do século 19, a Belle Époque brasileira, um movimento artístico cultural cosmopolita, baseado no impressionismo e Art Nouveau, que também influenciou muito a nossa arte no século 20.

Valerie Lu:
Cantora parisiense, é ex-nadadora internacional da seleção francesa. Desde pequena amante da música, decidiu viver dessa paixão e se tornar cantora profissional. Autora e compositora, tem o sol e arte na voz, swing no sangue, afinação nas notas e um timbre aveludado. Radicada no Brasil há 30 anos, estruturou sua carreira neste país, interpretando música francesa, brasileira e jazz. Participou do CD “Misturado” da cantora Mart’nalia, no qual recebeu o Grammy Latino de melhor álbum Samba/pagode. Contratada da Sony Music, lançou seu novo álbum “Saudade mon amour”, tendo uma das faixas tocada na novela da Tv Globo “ O tempo não para”. Esse álbum conta com as participações especiais de Toninho Horta, Kirk Whalum, Paulinho Braga, Chico Batera, Arthur Maia, dentre outros grandes nomes da MPB. Excursionou pelo Brasil e Europa, abrindo shows para artistas como Ângela Rô Rô, Sivuca, Hermeto Pascoal, Leny Andrade e Manu Dibango.

Lucynha Lima:
Cantora e compositora paulistana, iniciou sua carreira artística na capital da terra da garoa cantando em grupos de seresta e samba canção. Foi bailarina clássica e também atuou em musicais de teatro. Tem um jeitinho delicado de cantar e com sua voz suave e ágil (chamada de flauta) ela se especializou em cantar choros e sambas antigos. Há 20 anos vive em Niterói, onde participa de projetos de choro, samba, jazz e bossa nova. Licenciada em Ed. Artística-Hab. em Música, pela UNESP e Canto Popular, pela ULM -Tom Jobim, hoje ela atua como cantora, educadora musical, preparadora vocal e regente coral. Uniu experiências da dança e teatro para compor o seu trabalho musical. Lançou em 2014 seu primeiro álbum “Lucynha Lima & Sambar é Bom”, com direção musical de Kiko Continentino. Dividiu o palco com artistas como Jane Duboc, Altay Veloso, Azymuth, Léo Gandelman, Maurício Maestro, Kay Lyra, Chico Batera e Arthur Maia.

Participação de Wendel Silva: Multi-instrumentista e professor de música, vem desenvolvendo uma carreira bastante lúdica e artística. Natural de São Gonçalo/RJ, toca bateria, percussão, violão, guitarra e teclado, se dedicando também à confecção, montagem, conserto e reciclagem de instrumentos. Wendel trabalhou com Arthur Maia, Chico Batera, Marco Lobo, Mark Lambert, Luiz Alves, Nosly, Maurício Einhorn, Marcelo Martins, Victor Bertrami, Alex Malheiros, Renato Massa, Jane Duboc, Maurício Maestro, Leonardo Amuedo, Aleh Ferreira, Altay Velloso, Carlos Malta, Robertinho Silva, Ivan Conti, Reppolho entre vários outros. Há três anos, ministra um curso de música livre diariamente no seu espaço no Jardim Catarina – um dos maiores bairros da América Latina. Desenvolve paralelamente o “Catarina Play”, um projeto multimídia de arte e cultura para todos os moradores desta localidade.

Marcelo Ferreira:
Cantor e compositor nascido em Belo Horizonte, mas com alma viajante, ele construiu grande parte da sua carreira no exterior. Viveu na França 26 anos. Suas andanças renderam uma música gravada por Flora Purim “Colo de Rio“, que virou faixa de um dos álbuns do icônico trompetista americano Dizzy Gillespie. A mesma faixa entrou também para o repertório de um dos discos de Phil Woods, saxofonista e grande nome do jazz americano. A música “Beleza”, título do seu segundo CD, se tornou a música oficial do spot publicitário da Citroën – Xsara Picasso e vira grande sucesso nas rádios europeias. Marcello chega à Sony Music e ao Brasil com uma proposta diferente. O seu mais novo trabalho, o primeiro em solo tupiniquim, intitulado 1 Bucadinho, não vem sozinho: é acompanhado do relançamento dos dois primeiros álbuns de Marcello, lançados na França. Com gravação dividida entre Brasil e França, seu álbum mais recente faz jus a essa partilha e seria uma mistura ainda mais evidente de seus dois primeiros trabalhos e dos dois países. 1 Bucadinho ainda conta com a participação de nomes de peso como Arthur Maia, Carlos Bala, Marcos Suzano, Valerie Lu e o brasileiro Heitor Pereira, ex-guitarrista da banda Simply Red. Agora no Brasil, Marcello deve dar ainda mais forma para essa mistura envolvente de América do Sul e Europa, com elementos regionais de cada país, e dando continuidade à sua renomada competência nas composições, arranjos e produção musical.

Kiko Continentino:
Pianista, tecladista e compositor. Reconhecido na MPB e na música instrumental mundial, atua como instrumentista, arranjador e produtor musical. Nasceu em Belo Horizonte e aos 15 anos já se apresentava profissionalmente no Pianíssimo Studio Bar, casa de jazz idealizada por seu pai Mauro Continentino. Daí em diante vem solidificando uma brilhante carreira. Hoje faz parte do Azymuth (com Alex Malheiros e Ivan Conti) e integra a banda de Milton Nascimento há 22 anos. Participa de alguns projetos instrumentais como “ContinenTrio” (com os irmãos Jorge e Alberto Continentino), “SambajazzTrio” (com Luiz Alves e Clauton Sales) e “MAKIMATRIO” (com Renato Massa e Marcelo Maia). Dividiu palco e estúdio com Caetano, Gil, Djavan, Leny Andrade, João Bosco, Bethânia, Seu Jorge, Leila Pinheiro, Guinga, Jane Duboc, Edu Lobo, Chico Buarque, Paulo Jobim, Emílio Santiago, Marcos Valle, Toninho Horta, Ivan Lins, Nivaldo Ornelas, Paulo Russo, Hélio Delmiro, Wayne Shorter, Ron Carter, Billy Cobham, Dave Liebman, Tim Ries, Didier Lockwood, Jean Pierre Zanella, Kim Barth & Paolo Morello, Dione Warwick, Fito Paes, Nelson Ângelo, Erasmo Carlos, Claudio Zoli, Arthur Maia, Pepeu Gomes, Dalto, Ivete Sangalo, Criolo, Zélia Duncam, Fernanda Abreu, Maurício Einhorn, Maria Rita, Mauro Senise, Durval Ferreira, Pery Ribeiro, Os Cariocas, MPB4, entre outros. Gravou com centenas de artistas do Brasil e exterior e tem sete álbuns autorias lançados.

“Chansong” e seus convidados especiais

O espetáculo Chansong – Homenagem a Tom Jobim e Michel Legrand teve como convidado especial na sua estréia (em março de 2019 no Teatro Municipal de Niterói) o grande Paulo Jobim, que também participou do show na casa Blue Note Rio (em maio/19). Em novembro de 2019 o mesmo projeto aconteceu no teatro do SESC Belenzinho em São Paulo, com a participação da cantora e compositora Simone Guimarães.

Em 2020 o projeto retornou à cidade de São Paulo, no dia 25/01 no Blue Note SP, em comemoração ao Aniversário da Cidade e também de Tom Jobim, com a participação especial de Filó Machado.

E de volta à cidade de Niterói, em dia 30 de janeiro de 2020 na Sala Nelson Pereira dos Santos (Complexo de Cinemas Petrobras), o grupo recebeu como convidada especial a cantora Jane Duboc.